Depois de vários anos a formatar o disco rígido com alguma frequência, descobri uma nova tendência no mundo do software que já me ajudou na fastidiosa tarefa de configurar um PC com o sistema operativo novinho em folha. Estou a falar do software portável.
A ideia é eliminar os programas de setup que dispersam ficheiros pelo computador e criam registos no registry do sistema operativo. Isola-se o programa e respectivas configurações numa pasta que pode ser transportada numa pen para ser utilizado em qualquer PC.
Este conceito é porreiro para o pessoal que não anda de portátil atrás, usando computadores do local onde trabalham/estudam. Têm a informação de passwords e favoritos do browser (tal como o browser) num disco amovível e o software todo configurado ao seu gosto. Tal como já dei a entender, também dá jeito para quando se formata o disco rígido. Como não há dependência de ficheiros fora da pasta do programa, nem do registry é só copiar o programa antes de formatar, e voltar a colocá-lo depois da nova instalação do sistema operativo.
Temos como exemplo de software amplamente conhecido que já tem versão portável
- Firefox
- Thunderbird
- Winamp
- Filezilla
- 7-Zip
- Open Office
- Miranda
- Pidgin (antigo Gaim)
Se tomarem atenção nos sites onde descarregam software, pode existir além da versão com installer uma versão "zippada", que geralmente corresponde a uma versão portável.
3 comentários:
venho estrear os comentários do teu blog. :)
O artigo é interessante mas ainda não li em nenhum lado como se faz...por exemplo descarreguei um portable mas traz um setup, como faço para o ter no pen-drive?
Esse setup que ele corre apenas serve para descompactar a aplicação. Podes por exemplo executar o setup, instalar no desktop e a única coisa que ele faz é colocar a aplicação e respectivos ficheiros no desktop. Não cria entradas no registry nem adiciona ao menu de programas na barra iniciar.
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